Pena Mortal

Artigos | Marcelo de Oliveira Souza,IwA
Publicado em 24 de Julho de 2022 ás 11h 13min

Pena Mortal





Nesse final de semana ocorreu a execução do primeiro brasileiro a sofrer essa pena mortal no exterior, ele estava em um ultraleve recheado de cocaína.

O veículo ficou tão pesado quanto sua sentença definitiva, onde a nossa presidenta pediu diversas vezes clemência ao governo da Indonésia.

O falecido, como muitos brasileiros, estão acostumados a viver em um país de bandalheira, onde as leis existem para não serem cumpridas e o choque cultural provocou esse triste incidente, pois se fosse aqui no Brasil, ele muito provavelmente nem estaria atrás das grades, principalmente se for réu primário.

O nosso imenso país chega a ser a terra das oportunidades para o ilícito, pois a criminalidade vem de cima para baixo, ocupando muitas vezes cargos públicos deveras prestigiados, como estamos cansados de ver onde a última bomba está sendo a máfia das próteses, fazendo esquecer o drama da Petrobrás que está afundando no próprio petróleo.

Como é escândalo encima de escândalo, a gente perde até as contas, mas quem é pago e quem deve vigiar essa celeuma, muitas vezes está envolvido.

Assim o drama desce de escalão com os traficantes dominando várias cidades pelo país e para sustentar esse vício, a criminalidade também aumenta, chegando até o ladrão descalço que arrebata seu celular quando você vai tirar aquela linda foto.

O nosso país é cheio de maravilhas naturais, é uma nação muito rica e por isso não percebemos quanto dinheiro escoa pelo ralo e principalmente para as contas de terceiros.

A presidenta Dilma ficou chocada com a Pena Mortal, onde já tem até outro brasileiro na fila, que recheou a prancha de surf de cocaína, ele queria surfar bem alto, terminando também no mesmo corredor da morte, contudo nós também pedimos clemência presidenta, para que vossa excelência veja o drama do nosso país onde a Pena Mortal vigora todos os dias da semana, mas não é só para os bandidos, é principalmente para os cidadãos de bem, aquele trabalhador que acorda no escuro do horário de verão com medo de sair na esquina, onde tem um carrasco esperando para fazer a sua primeira féria do dia.





Marcelo de Oliveira Souza, IWA

 

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