PASSADO PANTANEIRO!
Lá vai o boi e a boiada
E o boiadeiro errante
Levantando poeira da estrada
No repique do berrante!
Chora o coração da morena
Que ficou tão distante
Saudades não é pequena
Do seu peão cavalgante!
No remanso pantaneiro
Enquanto a boiada descansa
Viola e peão violeiro
Faz o ritmo da festança!
A galope na algibeira
Traz saudades e bonança
E a lembrança da morena
Tão bela e tão cândida!
Assim é a vida de peão
Cheia de encanto e beleza
Levando sempre no coração
A morena, a boiada e a leveza!
Edbento!