Tu não partiste, apenas adormeceste,
nos braços leves do entardecer,
sopraste tua essência no vento,
como quem aprende a renascer.
Não chorei tua ausência abrupta,
mas plantei teu sorriso no chão,
e a cada flor que brota no tempo,
sinto pulsar tua imensidão.
Ficaste no abraço do infinito,
onde a saudade não sabe ferir,
e eu, no silêncio que canta teu nome,
aprendi que o amor sabe partir.