Paradoxo

Poemas | Daniel Izidoro
Publicado em 22 de Fevereiro de 2025 ás 19h 26min

Na secura da minha alma

guardo uma imensidão,

um rio que desagua.

Onde? Não sei.

 

É seca. infértil terra

das ausências,

as secas feridas.

As lágrimas que desidratam, aliviam-me.

 

Secam-me por dentro

como cicatriz, areia do deserto.

Expirou-me como sombra,

quanto desperdício!

 

Minha boca tampouco

fala, rasga-me a garganta.

Não soube sequer olhar,

perderam-se meus olhos.

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