Papinho teu
Quanto tempo demorou
Para que eu percebesse
E amasse primeiro eu
A queda não me ensinou
Para que eu levantasse
Antes de cair no papo teu
E para sempre me perdesse!
Meu nome na sua boca
Tornou-se um mel docinho
Vinha sempre com papinho
Com conotação louca
Porém fui caindo direitinho
Virando o seu troucha
Caí inteiro no seu inferninho!
Eu consegui fugir
Para longe da sua vida
Pensei não conseguir
E ter que sempre engolir
Papinho de mulher atrevida
Com intenção de seduzir
Suas lorotas não vão ser mais
ouvidas!
Se acaso me encontrar
Não fale mais nada comigo
Eu não serei o seu inimigo
Não tenho nada para conversar
Eu não quero papinho contigo
Quem sabe eu possa fraquejar
E ter que suportar mais este
castigo!
Edbento!