Teus olhos 


Teus olhos tão melancólicos 
Transluz uma tristeza na alma 
Um choro sussurrante 
Sobre a neblina calma.


Vai surgindo um rio enorme
Cujo a fonte é o teu olhar.
Nela estou adormecido.
Nela eu quero navegar.


Se eu um dia acordar
Desta tristeza tão serena 
Que cai sobre a relva da minha alma.
Que a minha alma a envenena. 


Irei morrer em silêncio 
De um amor outonal.
Subindo como fumaça 
Uma aura celestial. 

 

 

Comentários

Um belo poema com uma sintonia angelical! Parabéns!

Égamo | 03/06/2024 ás 19:08 Responder Comentários
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