Os espinhos da rosa,

 

Corta-me o espírito, em dor

ó pequena rosa do meu jardim 

Com seus espinhos ardentes em fogo,

Já não se pode mais amar,

Já não se pode mais sonhar.

 

Pobre das mãos que há tocar,

Em gritos erguidas aos céus,

Perene há de suplicar,

Corta -me a alma em silêncio,

Num silêncio que se pode amar.

 

Pobre rosa abandonada,

Perene no meu jardim,

Sofre e chora na solidão,

Entre os espinhos que há protegem

O mesmo é uma prisão.

Liberta se rosa encantada,

Dos espinhos prisioneiro,

Joga suas pétalas ao vento,

Voa , voa sem parar,

Vá cantar noutra canção.

 

Liberta se dos espinhos,

Que corta-me a alma.

 

Rosy Neves 

 

 

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