Janeiro ensolarado nos convida a dar as mãos e compartilhar.
Fevereiro surge festivo e ligeiro se vai. Traz folia e deixa alegria.
Março, ambivalente, encerra o verão e anuncia o outono. É tempo de frutificar.
Abril nos toca o coração e nos conduz à uma reflexão: morrer é renascer.
Maio é tempo de retribuir e reverenciar: mãe é amor eterno e singular!
Junho é explosivo, tem cheiro de pipoca e amendoim. É festa do começo ao fim!
Não se engane com julho, frio e austero, nos desafia a repensar.
Agosto nos remete ao infinito. Infinitas possiblidades, infinitas interpretações.
Setembro adoça, floreia e perfuma nossa vida. Tem sabor doce de esperança.
Outubro nos provoca a acreditar no poder da fé e a preservar nossa criança.
Novembro nos alerta sobre a brevidade da vida. Saudade é amor apertado.
Dezembro nos oportuniza o calor do abraço, o aquecer dos corações, o repartir e o agradecer.
Livro: A sombra dos cinamomos