Olvido

Poemas | Ireneu Bruno Jaeger
Publicado em 21 de Abril de 2022 ás 14h 36min

Olvido 

Compus um soneto para meu amor 

só que esqueci na gaveta 

da memória encanecida. 

Anos depois, vejam só, 

abrindo em hora imprópria 

repartições do meu ego 

deparei como o poema 

ainda incompleto.  

Faltava a chave de ouro 

quiçá de prata.  

Escrevi então em alexandrino: 

“Como pude, querida, esquecer de  você”  

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