As vezes tenho dias cinzas,
Mas tento colocar cor por onde passo.
As vezes as coisas ficam opacas,
Mas tento irradiar brilho pela estrada.
As vezes a tristeza insisti em aparecer,
Mas tento ter alegria que sobre, para dar e vender.
As vezes a escuridão entra pela minha janela,
Mas tento ser luz estando sempre de sentinela.
As vezes a solidão bate na minha porta,
Mas tento distrai-la para não entrar
As vezes tenho dias de chuva,
Mas tento trazer o sol de garupa.
As vezes o mundo se torna precipício
Mas crio asas para escapar do perigo.
As vezes tenho dias cinzas,
E até meio estanhos,
Mas eu tenho olhos castanhos.
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Neste poema a poetisa traça uma reflexão sobre si, mas é coisa que cada um deve tomar para si próprio.
Lorde Égamo | 12/01/2025 ás 21:17 Responder Comentários