OLHARES DISTANTES
Ao longe vultos embriagantes
Com toda nudez dilacerada
E pelas pupilas são dilatadas
Nos olhares perdidos, distantes!
No olhar a procura do infinito
Entre céus azuis e verdes mares
Visões e pensamentos aflitos
Dispersos pelos raios ultrassolares!
Cores sem um olhar significativo
Deixam os brilhos distorcidos
Escuros, opacos e sem atrativos
Difíceis de ser notados, percebidos!
Luzes aquebrantadas pelas retinas
Pedindo a Íris para cintilar coloridas
Para limitar o infinito que confina
E externar todas as belezas da vida!
Edbento!