Ode a Anna Figueira e seus Tempos Perdidos
Poemas | Dolores FlorPublicado em 06 de Maio de 2024 ás 15h 23min
Em versos tecidos pela mão de Anna Figueira,
O crepúsculo suspira em "Tempos Perdidos",
Onde o tempo escorre, sutil como areia,
E cada grão é um segredo, habilmente escondido.
Um mosaico vibrante de reflexões se desdobra,
Questiona a essência do ser, e em crescimento se lança;
Cada linha, uma chave a girar na fechadura da alma,
Abrindo portas para o labirinto onde a esperança dança.
"Identidade Perdida", passos iniciais na busca de si,
"Crescer", a dura verdade do amadurecer inevitável;
Anna nos guia pelas trilhas onde nos perdemos,
Para nos encontrar onde somos mais instáveis.
"Vida" e "Apelido" indagam as marcas que carregamos,
As etiquetas impostas em um mundo que sempre muda;
Como encontrar significado quando tudo é incerto,
E o próprio norte de nossa bússola, incessantemente muda?
"Acabou!" ecoa como um lamento, breve e fugaz,
"A Vida Está Sem Tempo" reflete nossa corrida sem fim;
Cada poema é um espelho, um estudo, uma faceta,
Revelando os contornos ocultos de um íntimo jardim.
"Tempo Perdido", assim nos chama para uma pausa,
Para refletir, talvez encontrar um pouco de nós no verso;
Anna Figueira, em sua obra, não nos oferece apenas palavras,
Mas janelas para a alma, vistas para o universo.
Celebremos, pois, a escrita que nos convida a ver,
A sentir, a tocar os horizontes vastos do ser.