OBRA PRIMA
Poemas | Antologias Emanuele de Fátima Flor e convidados Colorindo vidas | Magno AssisPublicado em 09 de Setembro de 2024 ás 14h 43min
OBRA PRIMA
O papel em branco
O lápis sem tinta
A necessidade de decifrar
O coração humano
As palavras ficam mudas
Poemas não nascem do querer
Mas exercício, do fazer
Da linguagem a única expressão
Do corpo e dos gestos diários
Com objetivo único
De transformar o papel em branco
Numa sangria cotidiana.
Quando o coração humano
For decifrado
Retalhado, dissecado
Nada mais restar para descrever
Está acabado
O único e necessário poema