O SINO

Sonetos | Alexandre Mendes
Publicado em 01 de Outubro de 2024 ás 10h 12min

Ah o sino... nada mais resta então

Posto com displicência descartada

Flutuando lassa a última corda

Quebra o transe desfeita a ilusão

 

Arrastado sigo pela corrente

Findaram margens onde me agarrar

Abandonei pares a quem culpar

Só o torpor crescente na fria corrente

 

É quando morre a seva esperança

Desatados pesos da culpa e dor

Soem linhas dum sorriso moribundo

 

Na agra determinada temperança

Da corrente inexorável o andor

Conduz ao negro pélago sem fundo

Comentários

'

Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.