Ah o sino... nada mais resta então
Posto com displicência descartada
Flutuando lassa a última corda
Quebra o transe desfeita a ilusão
Arrastado sigo pela corrente
Findaram margens onde me agarrar
Abandonei pares a quem culpar
Só o torpor crescente na fria corrente
É quando morre a seva esperança
Desatados pesos da culpa e dor
Soem linhas dum sorriso moribundo
Na agra determinada temperança
Da corrente inexorável o andor
Conduz ao negro pélago sem fundo