Ó saudade infinita que me veste,
não soltes teus laços do meu ser,
ensina-me a arte de amar no silêncio,
e a esperança de ainda viver.
Ó lembrança antiga, doce fantasma,
que baila nas salas do meu coração,
acende em meus olhos a chama serena,
e embala meus dias em tua canção.
Ó amor que dorme no fundo do tempo,
desperta teus ecos nas noites sem fim,
sussurra segredos nas asas do vento,
e faz-te eterno, dentro de mim.