O menino vadio e o terreno baldio

Poemas | Antologia Priscila Rapachi e convidados | ADAILTON LIMA
Publicado em 18 de Julho de 2024 ás 18h 29min

O menino vadio do terreno baldio 

 

O terreno baldio de nossas vidas

Nunca ficava vazio realmente.

A noite era frio e abandonado

De dia era frequentado e quente.

 

Na infância e adolescência

Corríamos e brincávamos por toda parte.

Mas no terreno Baldio

Batíamos ponto de manhã e à tarde.

 

Nossa cidade era pitoresca

Tinha praia, elevador gigante, tinha tudo

Mas na nossa rua

O terreno baldio era a maravilha do mundo 

 

Era namorico, esconde esconde,

Chuta lata e garrafão

Mas o terreno baldio

Era nossa maior diversão

 

Quando novos, não sabíamos ao certo

Quem era o dono do espaço

Acho que as crianças tinham a posse

Eram quem tomava conta de fato

 

O tempo passou e cercaram de muro

O terreno que agora é edifício

Na memória a saudosa visão

De um passado inocente e sem riscos

 

De crianças brincando a fio

Da inocência do moleque vadio

Que lembra com saudade

As aventuras no terreno

 Baldio

 

ADAILTON LIMA 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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