O luar

Poemas | Rosilene Rodrigues Neves de Meneses
Publicado em 25 de Novembro de 2025 ás 14h 21min

O luar mora tão longe, 

uma moeda esquecida 

no bolso furado do céu. 

 

Prata fria, distante, 

ecoando em vales que não toco. 

Um sussurro, quase esquecido, 

de promessas que a noite inventa. 

 

Mãos estendidas, 

querendo abraçar o inatingível, 

sentir o frescor lunar, 

guardado a sete chaves 

pelas estrelas. 

 

E aqui, na terra, 

as sombras dançam, 

à espera de um raio, 

um fragmento, 

desse brilho longínquo.

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