O jardineiro que semeia sonhos   

como se fossem estrelas,   

caminha entre as sombras da noite,   

suas mãos, suaves como a brisa,   

preenchem o solo com esperanças.   

São sementes de risos,   

murmúrios de promessas,   

cada uma com um brilho único,   

esperando o calor do sol   

para despontar no céu.   

Ele conhece os segredos do tempo,   

como um coração que bate,   

sabe que cada primavera traz   

a dança das pétalas,   

mudanças que desenham o futuro.   

Nos braços da terra,   

tranquilo, ele observa,   

os brotos que se erguem,   

a luz que se espalha,   

como um manto de alegria,   

abrigando os sonhos nascidos.   

Entre as raízes profundas,   

histórias se entrelaçam,   

vidas que se conectam,   

na melodia do crescimento,   

cada sombra, um abrigo,   

cada brilho, um convite.   

E quando a noite chega,   

ele olha para o céu,   

os sonhos flutuam como cometas,   

lembra que no seu pequeno jardim,   

as estrelas agora têm formas,   

são risos e sussurros de ser,   

remédios para a alma errante.   

O jardineiro sorri,   

sabe que sua obra floresce,   

e que as estrelas que semeou   

nunca param de brilhar.