O GRITO DO CIDADÃO COMUM ( Parte 2)
Poemas | Literatura JCPublicado em 18 de Outubro de 2022 ás 14h 50min
O GRITO DO CIDADÃO COMUM
(Parte 2)
Sou o cidadão comum
Não vivo
simplesmente existo e sobrevivo
Quão maldita é a vida comum.
O salário do cidadão comum
Para outros é mesada
Nos cálculos das despesas só dá massada
Quão maldita é a vida comum.
As crises derretem- me como a cera
Nesta terra
onde o estrangeiro facilmente prospera
e o nativo morre na lista de espera.
O salário é precário
Mesa cheia só no natal ou aniversário
Mal posso me alimentar
Muito menos a minha casa mobilar.
Dizem que devo economizar
Pra poder prosperar
se eu poupar
só poderei almoçar e nunca jantar.
Até quando, SENHOR
Terra de ferro e céu de bronze?
Até quando, SENHOR
Salário não suportará até ao dia 11?
JC, 08/02/2021
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