O ETERNO CANTAR DA POESIA
Poemas | Antologia Josivaldo Santos e convidados - Exalando poesia | Amanda MazzeiPublicado em 17 de Maio de 2024 ás 19h 38min
Nos recônditos da alma, onde a luz se desenha,
Reside a essência divina, a poesia que se aninha.
Em cada suspiro, em cada verso que se espraia,
A beleza do mundo em palavras se ensaia.
Exalando a poesia, somos rios que fluem,
Entre pedras e flores, em cantos que reluzem.
No murmurar do vento, na dança das folhas ao chão,
Há um eco de encanto, uma canção em profusão.
Nas asas dos pássaros, no brilho das estrelas a cintilar,
A poesia se revela, sem nunca se cansar.
É o sussurro da aurora, o suspiro do crepúsculo sereno,
Um hino à vida, um testemunho do eterno ameno.
Em cada olhar que se encontra, em cada lágrima que se derrama,
A poesia se ergue, sublime, sem reclama.
É o alento nos desafios, a esperança nos desenganos,
O fio de luz que guia por entre os anos insanos.
Nas vielas do tempo, onde memórias se entretecem,
A poesia resplandece, como estrelas que aquecem.
É a voz dos que não têm voz, a alma dos que ousam sonhar,
O eco dos sentimentos que ninguém pode calar.
Exalar a poesia é ser o poema em movimento,
É entrelaçar palavras, emoções em fermento.
É tecer com os fios do coração, o manto da verdade,
E deixar que o universo ressoe em nossa cadência de liberdade.