Ó eleito
Poemas | Rosilene Rodrigues Neves de MenesesPublicado em 07 de Novembro de 2025 ás 09h 54min
Ó eleito com pena penso em ti
como a brisa que toca
as folhas em um outono sereno,
suave, ecoando memórias.
Teus olhos, faróis em noite escura,
guiam minha alma perdida,
navegando mares de incerteza
onde tu és a âncora
que não me deixa à deriva.
Tua voz, um canto de pássaros,
abre as janelas do meu ser,
e em cada palavra tua,
sinto a esperança aflorar,
como flores em um jardim esquecido.
Ó eleito, em cada lágrima,
em cada riso contido,
te busco nas sombras da rotina,
mesmo quando a vida faz silêncio.
Que o tempo, mestre e amigo,
teça nossos destinos,
e que neste fio invisível
encontremos juntos a luz
que brota do amor genuíno.