O DEBOCHE DA TERNURA

Poemas | Edson Bento
Publicado em 24 de Outubro de 2024 ás 22h 01min

O Deboche da Ternura 

  

Teu olhar flutua, luz   

E a poesia insinua,   

Culpa do sol e da lua   

Que o brilho te seduz! 

  

Vês meu lado de flor,   

Que sorri da solidão,   

Põe em meu coração   

O deboche do amor! 

  

Madrugada que tece,   

Coração em rendas,   

Alvorecer das tendas   

N’alma que floresce! 

  

Quem não nega juras,   

Tem provas vivas,   

Do ser que cativas   

D’mor que censuras! 

  

Branca a paz da cor,   

Morena com ternura,   

Mais doce a doçura   

Da negrura do amor! 

  

Copiosa Leda figura,   

De faceira sensatez,   

Risonha é a sua tez,   

Que auge de lisura 

e formosura! 

  

Edbento 

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