O choro da alma.


Eu chorava em silêncio,
Com a noite estendida sobre os mundos.


Com o silêncio, perpétuo,
Que descia das estrelas,
Nos lábios mudos dos humanos. 
Com o grama de túmulos silenciados pela vida.
Eu chorava em silêncio!


Eu chorava, nos ombros das solidões, inquietas, em bosques, distantes da vida terrena.
Onde a palidez do luar,
Era um breve encanto,
Da tua ausência. 


Eu chorava com o rosto curvado,
Para as paredes, silenciosas.
Em noites com ausências, do supremo luar.
Eu chorava, curvada para as ondas, do mar, na solidão perene, das trevas, onde as minhas lágrimas, formavam rios, que levavam a tua alma, para outros mundos.

Comentários

Que delícia de poesia, onde as lágrimas do pranto se transformam em um belo rio de águas cristalinas que levam nossa alma para outros mundos! Muita inspiração!

ENOQUE GABRIEL | 16/02/2024 ás 12:08 Responder Comentários
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