Dizem que sou estranho,
Que vivo num mundo só meu,
Mas eu danço ao som do vento,
Sigo estrelas que ninguém vê no céu.
Minha loucura é não ter correntes,
É voar, mesmo sem ter asas,
Vejo beleza onde ninguém enxerga,
Sorrio onde a dor já se embasa.
Eles sussurram com medo,
"Ele perdeu a razão!"
Mas quem define o que é certo,
Se cada coração é uma canção?
Prefiro andar entre nuvens,
Com a cabeça nas constelações,
Do que arrastar meus pés no solo
Das frias convenções.
Se ser são é se conformar,
Então abrace minha insanidade,
Pois é nela que encontro o voo,
É nela que floresce a verdade.