O CACTO NA VARANDA

Poemas | Pequenos universos: poesias do cotidiano | Dolores Flor
Publicado em 15 de Julho de 2025 ás 15h 04min

O cacto não precisa de muito,
só da luz que vem sem pedir,
e de um pouco de água
quando o céu lembra de chorar.

 

Ele fica ali,
silencioso e pontudo,
esperando o tempo passar.
E, de repente,
quando ninguém mais espera,
floresce.

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