O Brilho da Loucura
Prosa Poética | Carlos Roberto RibeiroPublicado em 20 de Outubro de 2024 ás 21h 21min
A loucura, em sua essência, é o desvendar de mundos ocultos, onde a razão encontra seu limite e a imaginação dança livre. É o romper das amarras que nos prendem ao previsível, permitindo-nos mergulhar em abismos criativos e desconhecidos, onde a lógica se curva diante da intuição.
Na loucura, há um brilho genuíno, uma coragem que poucos ousam tocar — a de transcender as fronteiras do que é socialmente aceitável e explorar o que reside além do normal. É um voo sem medo, um grito de liberdade, onde os sonhos se misturam com a realidade, criando novas verdades, novas possibilidades.
Aqueles que ousam abraçar sua própria loucura são os poetas da vida, os inventores de futuros improváveis, os que enxergam cores onde outros só veem cinza. A loucura, quando positiva, é um portal para a genialidade, uma celebração do diverso, do contraditório, do inusitado.
Afinal, é nela que a alma se expande, desafiando limites e transformando o caos em arte, o medo em movimento e a estranheza em beleza.