O amor, em sua doce essência, encanta,
Mas nas curvas do destino, pode ferir.
Como rosa perfeita, que enquanto planta,
Suas espinhas ocultas, prontas a ferir.
Ele chega leve, como brisa de verão,
Preenchendo os dias com calor e luz.
Mas pode partir como tempestade, sem razão,
Deixando no peito uma dolorosa cruz.
O amor machuca, quando falso se revela,
Quando promessas se desfazem ao vento.
E a confiança, outrora forte e bela,
Se esvai em meio a lágrimas e lamento.
Em seu caminho, o amor deixa cicatrizes,
Marcas de batalhas, de sonhos desfeitos.
Mas também ensina, em suas crises,
Que após a tempestade, há novos desafios.
Apesar da dor, o amor vale a jornada,
Pois em cada ferida, uma lição a aprender.
E na mais escura e solitária estrada,
O amor machuca, mas ensina a crescer.
Assim, aceite o amor com suas dualidades,
Pois ele é mestre em transformações.
E nas suas mais profundas realidades,
Machuca, mas fortalece corações.