NOVOS CAMINHOS

Era uma vez uma jovem que se via diante de um grande dilema: escolher uma profissão para seguir. Ela sempre ouvira de seus pais, amigos e professores que essa era a decisão mais importante de sua vida, pois definiria seu futuro. Sentia-se pressionada a escolher algo que pudesse garantir estabilidade financeira, mas ao mesmo tempo queria algo que a fizesse feliz e realizada.
Por dias, pesquisou na internet, conversou com profissionais, fez testes vocacionais e até mesmo visitou faculdades. Cada vez mais confusa e indecisa, a jovem se perguntava: qual é o propósito da escolha? Será que a escolha que eu fizer definirá mesmo meu futuro?
Até que um dia, enquanto caminhava pelo parque, ela observou as árvores ao seu redor. Cada árvore tinha uma forma diferente, uma folhagem diferente, mas todas tinham algo em comum: estavam ali, firmes e altivas, enraizadas no chão, em busca de luz, água e nutrientes para sobreviver e crescer.
Foi então que ela entendeu que a escolha não era o fim, mas o meio para alcançar o seu propósito. Assim como as árvores, ela precisava se enraizar em seus valores, em suas paixões, em suas habilidades, e buscar as oportunidades para crescer e florescer.
A partir daquele momento, a jovem deixou de se preocupar tanto com o resultado final e passou a se concentrar na jornada. Não se importava mais se a escolha que fizesse seria definitiva ou não, porque sabia que a vida é feita de escolhas e que a mudança faz parte do processo.
Ela escolheu seguir sua paixão por ajudar as pessoas, e isso a levou a fazer um curso de voluntariado. Descobriu um novo talento e habilidade em si mesma, que a levou a cursar uma faculdade de psicologia. E quando se formou, percebeu que havia muitas outras possibilidades de trabalho além do que ela havia imaginado.
A jovem aprendeu que o propósito da escolha não é apenas definir o futuro, mas sim, descobrir novos caminhos, habilidades e paixões que a levem a encontrar seu lugar no mundo. E assim, ela seguiu sua jornada, cada vez mais confiante de que a escolha certa era aquela que a fazia feliz e realizada.