NÓS DA VIDA
Voltas e meia a vida prega peças
Amarradas em formas de nós
As amarras apertadas a beça
Dilatam quando estamos a sós!
Temos nós que atam a garganta
Que sufocam a nossa respiração
Minam todas as nossas forças
Asfixiando até o nosso coração!
Podemos chamá-lo de cego
Aqueles com muita antipatia
Nós que abaixam nosso ego
Acabando com nossa magia!
Outros arranham as lisuras
Até dos nós da dura madeira
Tirando toda a envergadura
Pelo fio sem beira nem eira!
Tantos nós que muito apertados
Às vezes não damos importância
Outros fáceis de serem desatados
Porém, sem nenhuma segurança!
Tem nós para todos os gostos
Atam tudo até a vida dos outros
Difíceis, fáceis, finos e grossos
Invisíveis aos olhos dos loucos!
Edbento!