Era noite calma
De brisa fria
O quanto pedia a alma, estando aflita
A espera de uma ligação, um telefone fixo
Já passava das dez daquela noite
Todos dormem, mas um coração vagava alheio;
Tanta espera, toca o telefone
Era ela, voz suave e bela ao chamar para contemplar a noite;
Eram noites geladas de céu estrelado
Um convite para um abraço bem apertado
Dois seres se completa
De agasalho chinelo e meias nos pés aos poucos se amavam
De frente a casa dela ficávamos momento terno de afago
De repente estrelas cadentes passavam e nem pensávamos em se despedir
Mas um dia o tempo quis partir
Ir sem avisar, estrelas cadentes de um céu lindo, mas sombrio
Cada noite virava dia e mais velhos estávamos
Amor vivido agora lembrança, mas víamos estrelas cadentes em noites geladas.
Livro: Poesias Cadentes