Noites de Estrelas Cadentes

Poemas | ALBERTO ARAUJO
Publicado em 23 de Outubro de 2024 ás 11h 00min

Era noite calma

De brisa fria

O quanto pedia a alma, estando aflita

A espera de uma ligação, um telefone fixo

Já passava das dez daquela noite

Todos dormem, mas um coração vagava alheio;

 

Tanta espera, toca o telefone

Era ela, voz suave e bela ao chamar para contemplar a noite;

 

Eram noites geladas de céu estrelado

Um convite para um abraço bem apertado

Dois seres se completa

De agasalho chinelo e meias nos pés aos poucos se amavam

 

De frente a casa dela ficávamos momento terno de afago

De repente estrelas cadentes passavam e nem pensávamos em se despedir

Mas um dia o tempo quis partir

Ir sem avisar, estrelas cadentes de um céu lindo, mas sombrio

Cada noite virava dia e mais velhos estávamos

Amor vivido agora lembrança, mas víamos estrelas cadentes em noites geladas.

 

 

Livro: Poesias Cadentes

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