Noite de Setembro
Ainda sobre tempos
Que moldam palavras
E fala de canções que o vento trás
O peso do caminho
E labirinto da resistência
Onde corvos e águias pousam
E beija-flor faz ninho
Sementes germinam
Não me escondo da dor
Ela tem olhos d'águia
O tempo se faz rio
Ora vivo, ora sobrevivente
Solto a voz que ficara
Nesse mar pulsante
Alegria póstuma
Enquanto pulsa o coração desse verso
Nessa prateleira de emoções
De fases e frases mumificadas
Abraço de melodia do amanhecer
Que jamais acabara
E outras valências
Sobre tempos que embebedam meus sonhos
Me despeço!
Pois, aprendi a durar!
Comentários
Bela poesia!!!
Lorde Égamo | 03/09/2025 ás 19:18 Responder ComentáriosBelíssima poesia!
Edson Bento | 04/09/2025 ás 08:35 Responder Comentários