No outono
Sonetos | Antologia Rosemeire Santos e convidados: Manhãs de outono | ednilson celso fernandesPublicado em 29 de Agosto de 2024 ás 16h 16min
No outono
Quedam-se as folhas ao chão
Mergulham, soltas, com a missão
Cumprida por tanta sombra ofertada
Por serem pelos ventos despetaladas
Tais quais nossos anseios
Encontram-se meios
Para renovarem-se
Para descobrirem-se
E , de queda em queda, forças unem
Levantam-se altaneiras e mudam
Das sobras, certamente, produzem
O que mais querem e necessitam:
A grandeza adequada que se espera
Para não mais, nunca mais, quedarem
Próximos às limitadas fronteiras ...