Sinopse:
Um poema sobre o instante frágil entre o fim e a resistência, onde o silêncio se torna campo de batalha e a coragem, mesmo pequena, acende a luz que mantém a vida.
No Limiar do Silêncio
A morte bateu à porta,
leve, fria, insistente.
Meu corpo era pedra,
minha alma — sobrevivente.
O silêncio era abismo,
o medo, respiração presa.
E mesmo frágil, tremendo,
eu convoquei minha firmeza.
— Não entras.
Foi quase sussurro,
foi quase dor,
foi quase nada…
mas foi luz contra a escuridão.
Passos se afastaram,
a noite segurou o ar.
E no limiar do silêncio,
eu escolhi ficar.