No Final, É Tudo Igual

Ninguém calça sapatos sem chão, nem alcança o topo sem coração. A vida não entrega trono garantido, só reparte o tempo, sem sentido.

O rico repousa. O pobre também. E o sol não escolhe a quem vem. Julgar é sombra do próprio orgulho; humildade é luz que nasce no entulho.

O olhar que despreza, tropeça. A mão que acolhe, sempre começa. Na linha do tempo, tudo é pó, uns chegam primeiro, outros só.

Mas quando o destino acende o sinal, descobre-se: no final, é tudo igual.

Livro: Metade Dita, Metade Sentina : Contos. crônicas, cartas, poemas e confissões que talvez fossem suas.

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