Não sei por que ainda te amo,
Nas madrugadas de insônia e nos crepúsculos vazios,
Teu nome ecoa, um sussurro incessante,
Em cada canto escuro do meu coração.
Ainda te desejo ardentemente,
Como o deserto anseia pela chuva,
Tua ausência queima, um sol implacável,
Cada pensamento retorna a ti, incansável.
Saudade ainda dói,
Uma ferida aberta, pulsante e crua,
Cada lembrança, um golpe novo,
Em um coração que recusa esquecer.
Por mais que tente entender,
Este amor não conhece razões nem fim,
Segue fluindo, um rio sem margens,
Através de mim, eterno e sem porquês.