Na órbita de júpiter
Poemas | Rosilene Rodrigues Neves de MenesesPublicado em 13 de Novembro de 2025 ás 07h 20min
Na órbita de Júpiter,
um bailado distante,
luz tênue refletida
em rochas congeladas.
Gelo e poeira,
uma valsa lenta,
satélites pequenos,
mundos esquecidos.
Tempestades vermelhas,
olhos gigantes observando,
ciclos de gás,
dança eterna.
Um gigante adormecido,
campo magnético forte,
atraindo, repelindo,
um sistema solar em miniatura.
Na vastidão escura,
a solidão cósmica,
a beleza fria,
na órbita de Júpiter.