Na benevolência da vida

Poemas | Rosilene Rodrigues Neves de Meneses
Publicado em 02 de Março de 2024 ás 14h 13min

Na benevolência da vida.


Silêncio, paz, mistério….
Eu te sinto no começo e no fim da vida.
Aí a vida é uma dança misteriosa,
Por debaixo de uma cortina esfumaçada
De ofegantes pensamentos.


Silêncio, o ópio do luar,
Está descendo sobre o lírio azul.
Do místico lado, e desenhará,
O mais lindo dos sonhos. Silêncio.


Mas, eu não quero ficar presa a rimas,
Deste poema!
Ó tenha calma e benevolência, 
Irei devagar me desenroscar dos laços que me prendem às rimas.
Espera só um instante, tropecei em uma letra, mas que destino, outra rima.
Socorro ,deixa eu libertar os meus versos.


Meu pensamento inquietos parecem, criança eufórica em dias de chuva, 
Pernoitando sozinha por um jardim,
Com flores esmagadas pelo chão.
Silêncio! Deixa eu pensar nos meus versos, que bordam cantigas pelo mundo.
Silêncio! Ó tenha calma! Deixa eu me libertar das rimas.
Quero que meus pensamentos sejam livres…
Como pássaros, para voar pra bem longe.
Calma, ó benevolência, deixa eu me prender nas rimas .
Presa ou solta as palavras vem e repousam como borboleta no papel.
Olha só consegui construir um poema sem rima.
Vivaaaaa.!

Comentários

E viva a poesia!!!!!!

Enoque Gabriel | 02/03/2024 ás 19:35 Responder Comentários
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