NA ALGIBEIRA DO PIJAMA
Todos os meus leves dramas
Estão enterrados na rasa lama
Não sou rico, nem tenho fama
Porque pobre tem amor, não tem grana!
Levo água no pote de cerâmica
Represada na fonte limpa e santa
Próxima a minha rústica cabana!
Durmo com a sorte amarrada
Na algibeira do velho pijama
Assim terei eflúvios de ventura
Muitas glórias e vitorias, na minha cama!
Quando a tristeza aparece insana
Perco a cabeça e tomo uma brahma
E a alegria inflama, brasas e chamas!
Mundo de risos e regozijo!
Edbento!