MÚLTIPLOS HORIZONTES

Cordel | 2025 - JANEIRO - Novos horizontes. Poesias de recomeços | Fátima Cordelista
Publicado em 20 de Janeiro de 2025 ás 21h 05min

 

MÚLTIPLOS HORIZONTES

Quando o sol rompe a alvorada

Descortinando a aurora

Surgem raios fulgurantes

Quando a noite vai embora

As sombras desaparecem

Dissipa os sonhos de outrora.

 

Enquanto isso os sonhos

Tomam nova dimensão

Os desejos recalcados

Vividos na ilusão

Sonho alimento da alma

Se transforma em frustação.

 

As vezes nosso horizonte

É o muro do quintal

Outras vezes um portão

Uma grade ou um mural

Onde o olhar não consegue

Distinguir o bem do mal.

 

O horizonte se afasta

A cada passo que eu der

Fica difícil alcançar

Não importa o que eu fizer

Assim como a utopia

Ideia ou sonho qualquer.

 

Os horizontes da vida

Nem sempre são coloridos

Há dias em que são cinzentos

Uns claros, esmaecidos

Outros escuros pesados

Fechados e entristecidos.

 

Não importa qual o tom

Que esteja seu horizonte

Cabe a cada um de nós

Buscar sua própria fonte

Pinte-o como quiser

E construa sua ponte.

 

 

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