MEU PÉ DE IPÊ
Árvores frondosas e belas,
Seu valor ultrapassa as fronteiras,
Muito cobiçada é sua madeira,
Pessoas sumiram por causa delas,
Minhas preciosas árvores queridas,
Suas sombras que nos amparam,
Sempre me deram alento minhas amigas,
Minhas relíquias valorosas e raras,
Se eu pudesse vos proteger,
De mil maneiras eu faria,
Mas sou um insignificante ser.
Comparado aos corruptos que são maioria.
Suas irmãs como a castanheira e o jatobá,
O mogno a garapeira e o pinheiro,
O cedro, a peroba e o cambará,
Que são vendidos para o estrangeiro,
Usadas no mundo inteiro,
E dinheiro o povão não vê,
Passam fome de janeiro a janeiro,
E da miséria ficam a mercê.
As leis são feitas para o homem,
A proteção no código está presente,
Os poderosos suas espécies consomem,
E a sua extinção as autoridades consentem.
Espero que um dia algo aconteça,
E as leis ambientais sejam cumpridas,
Que alguma autoridade séria apareça,
Para que vocês sejam protegidas,
Mas o IBAMA que é o órgão responsável
Pelas leis da preservação,
É ineficiente o que é lamentável
E está corroído pela corrupção.
O madeireiro insensato que vos explora,
Em palácio com sua família mora,
Vai destruindo a floresta de tora em tora,
A riqueza do Brasil vai se embora.
FAORO: Pedro Danilo
Comentários
Nosso Brasil com o seu povo seria mais feliz se nossos governantes pensassem como os versos que acabei de ler! Parabéns, poeta!
Enoque Gabriel | 14/07/2022 ás 19:56 Responder Comentários