Sinto que há certas ocasiões que eu poderia ser mais,
que poderia atravessar meu consciente e me abraçar,
essa seria a melhor parte.
Tenho muitas incertezas, e para o pouco que vejo já há o muito,
vivo no mínimo da vida indo para o máximo de vivê-la.
Permaneço-me a espreita da elegância das coisas e distante de possuí-las.
Mantenho-me inerte aos erros e das expectativas anulo-me.
A soma de todas as coisas que me pertencem me subtrai dia após dia.
O troféu de ser quem realmente sou, não possuo.
O abstrato me é palpável onde beiro a insignificância.