No âmago do poeta, um jardim secreto,
Onde lembranças brotam, não nostalgia.
Em cada canto, um sentimento discreto,
Floresce em versos, a alma que cria.
Não são sombras do passado remoto,
Mas sementes vivas em terra fértil.
Cada memória, um tesouro, um dote,
Guardado no coração, puro e sutil.
Nesses recônditos sagrados do ser,
Cultivamos histórias, alegrias, dores.
No papel, a vida começa a florescer,
Transformando momentos em cores.
Com tinta da alma, pintamos o sentimento,
No tecido do tempo, bordamos a vida.
Cada palavra, um refúgio, um alento,
Nas páginas do coração.
Assim, a poesia não é mero relembrar,
Mas um cultivo de emoções profundas.
No jardim da alma, aprendemos a amar
As memórias, nas suas formas mais jucundas.
Guardadas nos lugares mais queridos,
As lembranças vivem, respiram poesia.
Nesse eterno dançar dos sentidos,
O poeta encontra sua mais doce melodia.
Comentários
Que formoso. O poeta sempre encontra sua doce melodia na beleza do dia a dia.
Eidi Martins | 20/01/2024 ás 19:44 Responder Comentários