MEG chegou em um domingo, à noitinha,
tão delicada, tão pequenininha.
Precisava de zelo.
Precisava de amor.
E eu os tinha!
Veio desconfiada.
Foi logo amada,
em meu colo aprumada.
E foi crescendo.
Convivendo.
Aprendendo.
Brincando.
Ensinando.
Fazendo traquinagens.
Comendo coisas.
Cavando buracos.
Conquistando seu espaço.
E nos tornamos cúmplices,
nas brincadeiras,
nos passeios,
nas cantorias (sim, Meg canta e encanta!).
Minha mezzosoprano!
Você me tornou
mais ser humano.
Você me entende.
Eu lhe compreendo.
Você não verbaliza,
mas “fala” e socializa.
E traz felicidade,
com seus latidos,
seus olhares inquisidores,
seus lambeijos atrevidos,
seus gestos de amores.
Minha gordinha gostosa.
Minha princesa geniosa.
Delicada como um tornado.
Calma como um terremoto.
Mas nem em sonho remoto,
eu poderia ter imaginado
quão bem você me faria,
por estar ao meu lado,
dia e noite, noite e dia!
Gosta de cosquinha.
Gosta de carinho.
Gosta de muita comida.
Nunca me deixa sozinho.
Dorme um sono tranquilo,
com direito a sonhar.
Não sei com que sonha,
mas é bonito de admirar.
Acorda, repentinamente
e corre velozmente.
Seu latido insistente
é sinal de alerta:
há perigo iminente!
É impaciente e faz pirraça.
Será seu gênio ou raça?
Tão feliz, cheia de graça
é ela que vem e me abraça!
Meg, minha filha canina.
Minha amiga e parceira.
Sou feliz por ter me aceitado.
Por tanto e por tudo, obrigado!
Livro: O que quero da vidaComentários
Que maravilhoso poema, descreve o quanto nos apaixonamos pelos nossos amigos pets!
Edson Bento | 22/04/2024 ás 20:25 Responder ComentáriosSim, amigo Edson, nossos pets são fiéis em qualquer circunstância. Abraço.
Romeu Donatti | 23/04/2024 ás 21:21