Mas do Mesmo...
Um pleito, um espetáculo sem aplausos,
Um circo sem picadeiro só palhaços,
Falsos se passando por verdadeiros,
Distribuindo narizes vermelhos.
O ópio dos olhos não injetáveis
Bebidas fortes, forçadas e intragáveis,
Distribuida como água para sede,
Empurrando quem bebe na parede.
Tudo dominado, sem porta ou saída,
Ditando a melhor direção de sua vida,
Não há choro de emoções de alegria,
Só risos forçados, de agonia.
E tudo indica que aumentará a ferida,
E não adianta se esconder em trincheiras,
A verdade será sempre mentira,
E por favor, deixe aberta as fronteiras.
ADAILTON LIMA