MANTO DE TRISTEZA
Nas águas revoltas da enchente a se alastrar
A natureza clama em fúria, parece chorar.
Rios transbordam, o céu em lágrimas a se derramar.
A destruição avança sem trégua a nos assombrar.
Casas erguidas sobre frágeis alicerces,
A vida corre em perigo entre águas e preces.
Ruas se tornam rios, levando sonhos e promessas.
A tragédia da enchente é destruição sem clemência.
Árvores arrancadas como lágrimas da terra,
A força da natureza, uma fera sem rédea...
Cidades inundadas sob um manto de tristeza,
Onde antes havia vida agora só há incerteza.
Em meio à desolação vemos a solidariedade.
Mãos se estendem em meio à adversidade.
Juntos reconstruímos as vidas e os lares,
A natureza nos ensina duras verdades.
Que as enchentes e sua destruição nos façam refletir,
Sobre o impacto de nossos atos... É hora de agir.
Preservar a natureza com amor e cuidado
Para que as tragédias possam ser evitadas.
A enchente pode ser furiosa, mas também renova
A oportunidade de reconstruir com o coração.
prendamos com a dor e com a força da união
Que a natureza é nossa casa e merece proteção.
Comentários
A poetisa disse certo. Enfim, a natureza é tão bela quanto incontrolável, não se deixa dominar e até se torna obscura, ferindo a compreensão de muitos!
Enoque Gabriel | 09/09/2023 ás 13:37 Responder Comentários