MADRUGADAS VAZIAS
São três horas da manhã
O silêncio lá fora se cala
Parece que tudo se emana
Somente eu teso na sala
Com medo de ir para cama!
O receio que me consome
É a solidão de todas as noites
É um vazio que quem sabe
Dói mais que a dor dos chicotes
Agora é ele que me invade!
Por amor perdi os meus rumos
Por amar demais eu me perdi
Por amor tudo eram sorrisos
Por amar ainda não a esqueci
Por amor não há mais sonhos!
Assim as madrugadas chegam
Todas elas iguais e tão vazias
Só minhas rotinas são quebradas
Porque vejo o clarear dos dias
E não ter que lembrar as agonias
Das noites em claro passadas!
Edbento!
Comentários
Que sofrimento, poeta, para poema tão belo!
Enoque Gabriel | 23/07/2023 ás 11:41 Responder ComentáriosMe identifico com seu poema muito belo!!!
Aparecida Ferreira Luis Galdino | 23/07/2023 ás 14:32 Responder Comentários