Sobre olhos oscila tua culpa.
Sopra o vento a gemer.
Treme enfunadas mãos a luta
na água mansa a tremer.
De lá desponta o luar,
palpitante e bela,
sobre as ondas que vão para o mar
sobre as ondas que vem por ela.
Cai-lhe a chuva, curvo céu transparente.
O ar frio que desfruta.
Nuvens brancas revelam docemente,
o canto que a tempos escuta.
A noite cai apressada pela vista.
Pasmam subitamente as velas.
A beleza da lua nua e imprevista
no olhar das estrelas.
Olha-a do alto, uma pequena estrela,
e na água uma certeza.
Abrindo caminho na areia.
Viu entre as nuvens tua beleza.
Voltarás em breve a essas noites,
Cindindo o céu, o alado grito.
deusa exilada branca fostes,
a envolver a tentação de teu brilho.
Comentários
Ótimo poema. Bem vindo a Família Literária
Manoel | 05/07/2022 ás 14:28 Responder ComentáriosQue belo poema! Uma ode à lua! Parabéns!
Enoque Gabriel | 05/07/2022 ás 20:42 Responder ComentáriosQue belo poema! a lua sempre a nos inspirar, parabéns!
edbento | 09/07/2022 ás 08:31 Responder ComentáriosLua sempre é inspiração dos poetas sensíveis!
Angela | 24/07/2022 ás 22:30 Responder ComentáriosNesse curvo céu transparente vou apreciando suas belas escritas!Parabéns!!!!!!!
Marlene Santos | 14/09/2022 ás 20:09 Responder Comentários