Ela esteve tanto tempo engaiolada,
presa em grades invisíveis,
que a liberdade parecia uma miragem,
um sonho distante, inatingível.
Os dias se arrastavam,
e as asas, antes vibrantes,
tornaram-se tímidas, hesitantes,
como se o céu não mais as chamasse.
A porta enfim se abriu,
mas o medo, esse velho guardião,
segurava seu coração,
impedindo o primeiro salto.
Mas, em um instante de coragem,
ela sentiu o vento convidar,
e com um bater suave,
resolveu, por fim, voar.
E o céu, que antes a assustava,
tornou-se seu lar, seu abrigo,
e em cada vôo, um sorriso,
em cada planada, um amigo.
Agora, leve como o ar,
ela dança entre as nuvens,
sem medo de cair,
pois descobriu que, para viver, é preciso se permitir.
Comentários
Lindo versejar, voar é sempre um desafio Parabéns Poeta!
Rosemeire Santos Silva | 14/09/2024 ás 16:12 Responder ComentáriosGratidão, Rose!
Carlos Roberto Ribeiro | 15/09/2024 ás 15:47Seu texto poético trás reflexões importantes sobre ser livre de verdade, sem amarras nem limitações, que ensejam seu pensar. Os grilhões mentais são grades na vida
ADAILTON LIMA | 14/09/2024 ás 17:42 Responder ComentáriosObrigado, Adailton!
Carlos Roberto Ribeiro | 15/09/2024 ás 15:48