Viu-se no espelho
Não era mais trapo
Pedaço de pano
Rasgado e sujo
Era real, não ilusão
Ontem sentia se lixo
Hoje uma mulher
Lindamente empoderada
Sentiu se livre
Recomeçava
Começava a viver
Morrera aquela mulher submissa
Despiu se do domínio
Onde a prendiam
Onde não vivera a vida
Onde não mais voltaria
Jurou para si mesma.
Poema publicado no livro “NÃO SÃO APENAS LEMBRANÇAS” (2020) e no livro Antologia de Escritores Contemporâneos, 1ª edição, Vol. 12 (2020)
Comentários
Despindo-se dos trapos velhos da submissão vestida, agora, com as vestes da liberdade! Esplêndido!
Enoque Gabriel | 22/07/2022 ás 23:17 Responder Comentários