Leoa

 

Sublime rainha levanta os olhos teus

Negras Opalas, fendem cruel grilhão

Que aprisiona assaz meu coração

Seja da angustia do pesar o adeus

 

Flama ardente, do siroco irmã

Orgulhosa cria do Humano Berço

Brasão com dos sentimentos, o mais terso

Dispersa a mortalha da noite vã

 

Olhar intenso, emana calor fagueiro

Rasga os céus o rugido arauto seu

Mingua caolho chacal traiçoeiro

 

Fé nova, real ... derruba crença obscura

Desvanece pois o amor que faleceu

Do amor a dor, só com o amar a alma se cura.

 

Alexandre HC Mendes

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